terça-feira, 17 de abril de 2012

Dias melhores pra sempre...



Passamos grande parte de nossas vidas classificando o que gostamos ou deixamos de gostar. Alguns consideram tal ato tolice ou perca de tempo, todavia outros acreditam que classificar é enriquecer o desejo de viver ou experimentar. Eu particularmente acredito que possa ser um pouco dos dois.
Diante do pensamento passei a me peguntar sobre coisas que gosto ou já gostei e hoje não mais e vice versa. O resultado foi surpreendente pra mim, e então pude observar que gostar ou não de algo pode depender inteiramente do seu estado atual, seja ele financeiro, emocional ou social. Em especial falarei sobre o que mais me chamou atenção em minha reflexão: os meses do ano.
Em 2007 terminei o ano dizendo que abril era o pior mês de todos os outros, pois em abril sempre acontece-me algo ruim e neste ano em especial, perdi pessoas especiais. Quando fiz o comparativo com o mês de abril, porém no ano de 2010, carambolas...se tornou o melhor mês do ano pra mim, e contradizendo 2007, dessa vez conheci alguém especial.
No ano de 2011 chorei muito dizendo detestar agosto "Poxa, mas que mês horrível, sem emoções e ainda de saudade", e novamente contradizendo hoje estou aqui pensando "agosto seu lindo, chega logo vai", e dessa vez é justamente pela saudade que quero logo o mês 8 em minha vida.
Como podem observar em minhas breves reflexões, todo o sentido de "gostar" foi por circunstâncias, sendo-as boas ou ruins, mas pensando logicamente é uma constante superação de traumas pré estabelecidos que aos poucos são superados. Curiosa a vida não?
Então atrevo-me a considerar que o gosto é pra física uma verdadeira inércia, apesar de pra muitos ser a "Lei de Murphy". Brincadeiras a parte, quero concluir que assim como a Terra estamos em plena rotação, porém em nosso caso são fatos e fatos. E como uma mensagem de incentivo a vida como sempre gosto de deixar, não subestimem a felicidade, não tornem um não provisório num fardo definitivo. Abram-se para o detestar hoje, pensando no adorar amanhã. É possível. Grandes pessoas são aquelas que se abrem para novas possibilidades. Desejo a todos dias melhores pra sempre!
Ah...e aproveitando a deixa e o assunto lembrei da musica "De janeiro a janeiro" e minha declaração: VIDA, TE AMAREI DE JANEIRO A JANEIRO!!!

Ta ai!





domingo, 15 de abril de 2012

Sentiralma!

Não a vejo, mas a sinto.
Não a toco, mas a sinto.
E quando sinto, simplesmente sinto.
Não a condeno, não julgo.
E gosto de sentir...
Sinto no sorriso, sinto na dor.
Sinto nele ou nela.
Sinto!
E quando sinto, sorrio.
Quando sinto preocupo-me.
Quando a sinto, simplesmente sinto.
E quero continuar sentindo, ainda que na dor,
Pois quem a sente, sabe o que sinto
E quando sente...vive!



domingo, 1 de abril de 2012

O fazer nem sempre vem do querer. As vezes precisamos sair do mundo de aventuras infantis e tomar decisões adultas, e sim elas nos assustam profundamente, ainda mais quando não esperadas.
Sinto no hoje uma indescritível sensação de estar presa em mim mesma, seria isso o que os adultos sentem? Como pode uma pessoa sentir segurança em suas palavras quando seus pensamentos e sentimentos balanceiam e fraquejam em seu interior? Como pode alguém sentir e não saber que sente? Por que ser adulto pode ser tão bom e tão ruim ao mesmo tempo?
Ah! Que saudade velha infância...onde correr no quintal no quintal da vovó e não quebrar o pé era a única preocupação, onde assistir desenho com o vovô era a maior satisfação...que saudade do meu velho!
Saudade de quando as lágrimas eram por ter caído e ralado o joelho, ou por ter que parar de brincar. Saudade de quando não sabia reconhecer quem apenas demonstrava afeto e no fim queria-me mal.
Saudade de uma época que não vivi, e que nem sei se existiu ao certo, onde família e parente era uma coisa só, e hoje, bem queira seus familiares porque o que se considera parente são aqueles que deseja manter distância para que não tomem conta de seus passos criticando-os a todo instante ou pior, fazendo complô contra ti...
Sim! Eu amo a vida e o que ela pode proporcionar, e apesar desse mundo adulto tanto me assustar, quero nele poder provar que não é ao outro que espera algo, mas de si adentrar.
Um sábio certa feita disse e seus aprendizes repassam que Deus me ajude a continuar tropeçando, caindo e chorando para que quando minha vez de levantar-me e nas alturas estar, saiba lidar com essa grandiosidade com a experiência de um adulto e a alegria de uma criança.


Boa noite.

                                                 Sem mais.