domingo, 1 de abril de 2012

O fazer nem sempre vem do querer. As vezes precisamos sair do mundo de aventuras infantis e tomar decisões adultas, e sim elas nos assustam profundamente, ainda mais quando não esperadas.
Sinto no hoje uma indescritível sensação de estar presa em mim mesma, seria isso o que os adultos sentem? Como pode uma pessoa sentir segurança em suas palavras quando seus pensamentos e sentimentos balanceiam e fraquejam em seu interior? Como pode alguém sentir e não saber que sente? Por que ser adulto pode ser tão bom e tão ruim ao mesmo tempo?
Ah! Que saudade velha infância...onde correr no quintal no quintal da vovó e não quebrar o pé era a única preocupação, onde assistir desenho com o vovô era a maior satisfação...que saudade do meu velho!
Saudade de quando as lágrimas eram por ter caído e ralado o joelho, ou por ter que parar de brincar. Saudade de quando não sabia reconhecer quem apenas demonstrava afeto e no fim queria-me mal.
Saudade de uma época que não vivi, e que nem sei se existiu ao certo, onde família e parente era uma coisa só, e hoje, bem queira seus familiares porque o que se considera parente são aqueles que deseja manter distância para que não tomem conta de seus passos criticando-os a todo instante ou pior, fazendo complô contra ti...
Sim! Eu amo a vida e o que ela pode proporcionar, e apesar desse mundo adulto tanto me assustar, quero nele poder provar que não é ao outro que espera algo, mas de si adentrar.
Um sábio certa feita disse e seus aprendizes repassam que Deus me ajude a continuar tropeçando, caindo e chorando para que quando minha vez de levantar-me e nas alturas estar, saiba lidar com essa grandiosidade com a experiência de um adulto e a alegria de uma criança.


Boa noite.

                                                 Sem mais.


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