sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crescer...

Parece-lhe um verbo muito relativo, não? Sim, ele é realmente relativo!
Escrevo essa postagem de hoje com um filme passando em minha mente, ao som de Smallville - Superman (It's not easy)...
As perguntas passam a surgir em minha mente...Será que cresci? Mas o que é crescer? Será que hoje sou quem eu imaginava ser quando tinha 7 anos e fazia planos para o futuro? Mas o que são planos? Será que estou no caminho certo? Mas qual o caminho certo?
Poxa, passaram-se 19 anos, 11 meses e 31 dias de vida e para meus familiares eu cresci, mas porque ainda assim me sinto tão pequena? Que coisa terrível se passa comigo..será crise de década? Só porque farei 20 anos daqui uns diazinhos me sinto velha o bastante para me sentir tão pequena? Eu só queria por alguns minutos voltar a ter 5 anos para que quando cair não rirem de mim, mas me ajudarem a levantar e quando começar a chorar mamãe soprar o "dodói" que arde e sangra.
É estranho cair na real e perceber que na verdade tenho 19 anos e hoje se eu cair, terei de ser forte o bastante para levantar-me sozinha e seguir caminhando, mesmo sangrando ou ardendo...
É estranho saber que num país com área de 8.547.403 km² hoje sou apenas uma simples mortal, uma habitante que apesar dos princípios de fazer a diferença, não consegue.
É estranho "crescer" e não saber...
Quero apenas um colinho pra chorar, um caminho a percorrer, uma história a contar, uma música, um tema, um sonho...
Quero apenas crescer e me sentir assim, e não viver na nostalgia da felicidade infantil. Não preciso de muito dinheiro, de um status perante a sociedade...não preciso de carros luxuosos e roupas de marca para saber que cresci, quero apenas a mudança.
Mudar é crescer, mas crescer sozinho é triste...quero fato, o ato, a ação. Quero conjugar o verbo crescer em passado, presente e continuar conjugando no futuro, pois crescer é uma evolução constante e não podemos nos acomodar em um ponto.
Eu quero mais, quero a cor, o cheiro, a flor.


Cresci, cresço e crescerei ainda mais! Quero um colo e uma mão para me ajudar no caminho percorrido. E quando as dificuldades fizerem sentir-me pequena, serei forte e "grande" o bastante para seguir em frente, mas preciso de companhia para isso, preciso de tudo e todos.


Crescemos e cresceremos ainda mais...essa é a frase!




Ta aí.







quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Someone Like You

Na busca de um significado da palavra "alguém", obtive a informação de tratar-se de um pronome indefinido. Certo, mas, e se eu disser que no meu mundo esse "alguém" é um pronome definido? Somos o que acreditamos ser, e se para mim esse pronome é definido, assim será sempre e todo o sempre.
Quantas pessoas nesse mundo utilizam esse pronome querendo referir-se à um ser em específico e por diversas circunstancias da vida e do destino são obrigadas a esconde-los... então será que pra essas pessoas o pronome alguém torna-se oculto? Sim, e muitas as vezes isso ocorre, e grandes dessas por obrigação, medo, insegurança. Essas são particularidades que varia de pessoa pra pessoa, de caso pra caso..mas pense comigo, será que esse seu "alguém oculto" gosta de ser assim? Será que pra ele você também não é um pronome oculto, ou pior, indefinido esperando apenas o seu primeiro passo para obter segurança?
Será que não chegou a hora de falar que alguém como você "pronome definido" pode ver que estou aqui pronta para ser o seu pronome definido e nunca mais oculto? Olhe para mim, estou a sua frente, quero acabar com essa escuridão, com esse esconderijo... Quero que todos os verbos, pronomes e artigos sejam definidos entre nós.
Vamos lá pessoal, entreguem-se a essa magia de descobertas. Definam o que é bom para vocês e não tenham medo de definir o alguém de vocês...
E quanto ao meu alguém... Ah! Esse deixou de ser oculto e indefinido há um bom tempo! E é alguém como você e só você, apenas você que define minha vida em uma só palavra FELICIDADE!


Sem mais...


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Páginas envelhecidas...


Tv em preto em branco, a radionovela, o vestido preto de bolinhas brancas...
As discotecas ao som de Elvis, as serenatas de amor, os carros à manivela...
A vitrola, o pião, a boneca de pano...
Mas que nostalgia! Que saudade do diário da infância querida, da juventude eterna, de brincar na rua sem medo, pular corda, empinar pipa, brincar de pique-esconde...
Saudade da paz social, das conquistas brasileiras, dos atos de amor, da fraternidade...
Olhar para o que já se passou numa sociedade é como folhear um velho livro de histórias de aventura e deparar com a surpresa da mudança decorrente. Como pode hoje o mundo ter perdido tanto de seu brilho, inocência, vida? Como pode nossas crianças hoje não poderem brincar na rua, pois os motoristas não sabem mais o que é tolerância? Se não há segurança nem mesmo na calçada de casa?
Saudade de quando casas eram construídas em pequenas vilas onde tudo se dividia, tudo se unia, tudo se conquistava... Saudade da união que o ser humano fazia questão de ter e hoje tornou-se "ridículo" perante a sociedade infame.
Hoje o que tenho em mãos são apenas páginas envelhecidas de sonhos de um lugar melhor, de uma vida melhor... Não sonho em dinheiro, apesar de necessário ele não é tudo; quero apenas o sorriso inocente de uma criança pulando amarelinha, as gargalhadas saudáveis dos garotos jogando futebol, da atenção da professora de matemática ensinando um pequenino fazer uma continha.
Quero não por um instante, mas por toda uma juventude tornar essas páginas envelhecidas num plano de vida e num exemplo de conquistas e sonhos. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Encontrar...

O verbo de hoje é uma homenagem às pessoas que convivem comigo e trazem um pouco mais de alegria aos meus dias.
Acordar e encontrar na cozinha um sorriso com um "Bom dia!" e meu suquinho de laranja a tomar..Huuum, mas que delícia, como gosto desse amor de mãe...
Pegar o ônibus e ao chegar no trabalho encontrar a tia da limpeza dizendo "Bom dia flor do dia!"...Ah, como eu gosto dessa atenção.
Ir até a mesinha e cumprimentar a colega "Oiêe, td bem florzinha, como vc ta?" Gosto de ter sua confiança.
Caminhar até a salinha da administração e ao encontrar a chefonilda ouvir: "E ai magrela, como vc ta?Maaano"...Me sinto tão querida...
E no dia que não sinto-me muito bem, saber que encontrei um papai que me cuida e me quer bem "Oi filha, como vc ta? Qualquer coisa me avisa!" e eu agradecer "Obrigada pai". E o melhor, nos dias que estou muito bem, ter o carinho e a atenção dele dizendo "Que bom filha q vc ta bem, sua irmã está terrível"
As 12:30 sorrir ao encontrar a amiga dizendo "Rêeeee, quantas matrículas faltam?" E eu sorrir dizendo "Ebaa, que bom que vc chegou!"
As 12:35 encontrar meu amigo querido que tanto considero e quero bem "Oi Rêee, e ai como vc ta? Depois tenho que te contar uma coisa!" e eu responder "To beem e vc? Claro, estou a ouvir"..e rirmos com os fatos, trocar musicas, compartilhar histórias.
Assim são meus dias, onde encontro força em minhas manhãs suficientemente para garantir que meu dia seja maravilhoso, mas meu dia não termina por ai...
Meu dia começa e termina quando encontro aquele alguém no msn me esperando para compartilhar novidades, esse alguém que me liga e diz o quanto me ama e assim faz com que todos esses momentos e encontros tenham valido a pena.

Procuro encontrar no encontro diário, o encontro da harmonia e da felicidade.
Obrigada papai do céu por me ajudar a encontrar pessoas tão especiais que mudam a minha vida.
E agora é hora de ninar, pois amanhã é um novo dia de encontrar sorrisos.

Aos meus amigos...À minha família...Ao meu amor.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sobra tanta,tanta mas taanta falta...

Faz-me falta a época de escola, onde ter faltas significava apenas minha ausência nas aulas...
Saudade de quando faltar no colégio poderia ser até divertido (dependendo do motivo)...
Saudade de quando essas faltas poderiam ser repostas no dia seguinte...
Hoje cresci, e ter falta não é simplesmente algo que posso repor no dia posterior...
Hoje a falta me faz falta, e apesar dessa redundância, é exatamente como ocorre...
Depois que encaramos este vasto mundo frente a frente, sem que nossos pais possam resolver nossos problemas, descobrimos que existem outros tipos de falta, faltas essas que doem ao serem lembradas.
A falta de um abraço, de um beijo... A falta de uma palavra ou de um gesto, por mais simples que seja...
A falta de verdade no mundo ou de serenidade... A falta de consciência ou sabedoria...
Do colinho da mamãe, do aconchego do namorado... Falta daquela inocência das crianças, ou da compreensão dos adultos...
Falta de paciência, falta de experiência... Falta de alegria ou até mesmo da dor...
Realmente, sobra tanta falta que o ser humano não se cansa de sentir falta dela... Mas para que Renata, deixar a falta ser tão redundante em suas palavras, ou tão exposta em suas expressões?
E então a resposta que apesar de óbvia, é tamanha sua significância... Porque quem sente falta, busca... Hoje apesar dessa falta percorrer arduamente dentro do meu "tum tum" me faz pensar que talvez me falta coragem de arriscar para sanar toda essa falta.

Deixar um dia de sentir falta? Impossível...
"Feliz o homem que sente falta e corre atrás de cada ausência perturbante, hoje sinto sim falta do colinho da mamãe, do doce beijo do namorado, da minha infância querida, dos meus amigos perdidos, todavia, motivo-me a cada falta, amar ainda mais os que tenho e os que me faltam porque ainda não conquistei."