sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sobra tanta,tanta mas taanta falta...

Faz-me falta a época de escola, onde ter faltas significava apenas minha ausência nas aulas...
Saudade de quando faltar no colégio poderia ser até divertido (dependendo do motivo)...
Saudade de quando essas faltas poderiam ser repostas no dia seguinte...
Hoje cresci, e ter falta não é simplesmente algo que posso repor no dia posterior...
Hoje a falta me faz falta, e apesar dessa redundância, é exatamente como ocorre...
Depois que encaramos este vasto mundo frente a frente, sem que nossos pais possam resolver nossos problemas, descobrimos que existem outros tipos de falta, faltas essas que doem ao serem lembradas.
A falta de um abraço, de um beijo... A falta de uma palavra ou de um gesto, por mais simples que seja...
A falta de verdade no mundo ou de serenidade... A falta de consciência ou sabedoria...
Do colinho da mamãe, do aconchego do namorado... Falta daquela inocência das crianças, ou da compreensão dos adultos...
Falta de paciência, falta de experiência... Falta de alegria ou até mesmo da dor...
Realmente, sobra tanta falta que o ser humano não se cansa de sentir falta dela... Mas para que Renata, deixar a falta ser tão redundante em suas palavras, ou tão exposta em suas expressões?
E então a resposta que apesar de óbvia, é tamanha sua significância... Porque quem sente falta, busca... Hoje apesar dessa falta percorrer arduamente dentro do meu "tum tum" me faz pensar que talvez me falta coragem de arriscar para sanar toda essa falta.

Deixar um dia de sentir falta? Impossível...
"Feliz o homem que sente falta e corre atrás de cada ausência perturbante, hoje sinto sim falta do colinho da mamãe, do doce beijo do namorado, da minha infância querida, dos meus amigos perdidos, todavia, motivo-me a cada falta, amar ainda mais os que tenho e os que me faltam porque ainda não conquistei."

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